21 agosto 2011

Menos material, menos custos, mesma qualidade

Mesma qualidade da peça com menor consumo de material, este é o tema do novo projeto de pesquisa  no Instituto para Produção Integrada (Institut für Integrierte Produktion) de Hannover (IPH)



Os pesquisadores de Hannover testam a possibilidade de controlar a formação da rebarba em peças forjadas. Objetivo é descobrir quanto material pode ser economizado na fabricação de peças forjadas complexas como barras de controle e braços de suspensão, de forma a não ocorrer nem excesso nem falta de material. No caso de ocorrer falta de material pode acontecer uma das principais falhas de forjamento: a cavidade da ferramenta não é completamente preenchida e a peça é perdida. Por outro lado, quando há material em excesso precisa ser removido posteriormente em um processo adicional. O projeto deve contribuir para que a quantidade de material possa ser otimizada de forma que o custo do material, que representa quase a metade do custo final da peça, seja reduzido.

Economia no forjamento 
Redução de uso material no forjamento oferece grande potencial para redução de custos. Conseguir isso aliado a alta qualidade da peça é o maior desafio. O IPH pesquisa como garantir que a cavidade da matriz seja totalmente preenchida mesmo com o uso de menor quantidade de matéria-prima. Os pesquisadores analizam primeiramente a ferramenta. No forjamento convencional o material em excesso flui através da folga para a rebarba existente na ferramenta. Esta folga tem um tamanho constante, determinada pelo projeto. No projeto de pesquisa o IPH estuda como desenvolver uma técnica para variar a folga da rebarba na ferramenta de forma a garantir o preenchimento total usando menos material.  
Formação controlada da rebarba garante preenchimento completo da cavidade 
Variações de volume e temperatura podem trazer consequencias negativas ao preencimento da cavidade. Uma formação controladada da rebarba pode ser útil neste sentido. “Através do controle da zona de rebarba poderemos futuramente reagir a variações de volume e temperatura e assim garantir o preenchimento total da cavidade”, prevê o Prof. Dr.-Ing. Bernd-Arno Behrens, um dos três diretores do IPH. “Até mesmo poças complexas e longas poderão logo ser fabricadas com menos material.”  

Controle através de molas ou hidráulico 
No momento os pesquisadores testam métodos para controlar a zona de rebarba da ferramenta. Alternativas seriam: método passive através de molas ou ativo através de sistema hidráulico. A seguir será construído um modelo em elementos finitos que represente a nova ferramenta. E finalmente os engenheiros pretendem realizar testes práticos simulando variações de temperatura e material. 


Fonte: http://www.automobil-industrie.vogel.de/produktion/articles/326973

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